Luta sindical ou Facciosismo?
Chaves sempre foi uma Cidade que sabe receber quem os visita. Sempre foi uma cidade Democrática.
No passado dia 7 de Março, o PS de Chaves tinha agendado uma reunião no Forte de S. Francisco, para a qual estava convidado o ministro dos Assuntos Parlamentares. Chegando ao local da reunião, o ministro Augusto dos Santos Silva, foi recebido por uma dita manifestação “espontânea” de presumíveis “professores” a gritar-lhe entre outros impropérios, o de “Fascista”.
Chaves sempre foi uma Cidade que sabe receber quem os visita. Sempre foi uma cidade Democrática.
No passado dia 7 de Março, o PS de Chaves tinha agendado uma reunião no Forte de S. Francisco, para a qual estava convidado o ministro dos Assuntos Parlamentares. Chegando ao local da reunião, o ministro Augusto dos Santos Silva, foi recebido por uma dita manifestação “espontânea” de presumíveis “professores” a gritar-lhe entre outros impropérios, o de “Fascista”.
Segundo consegui apurar, esta “manifestação pseudo-espontânea”, foi arregimentada por “SMS” de forma anónima. O texto da mensagem informava que a ministra da Educação Maria de Lurdes Rodrigues estaria presente na reunião do PS. Ainda segundo alguns professores (comunistas), que se demarcaram desta “manifestação”, quem esteve por detrás desta convocação foi o PSD e a Autarquia. Seriam só eles? Já agora... Quem convocou a RTP e a imprensa para uma reunião informal do PS? Não teriam sido informados de que iria haver provocação? É inaceitável que numa Democracia os partidos, da oposição, disfarcem os seus militantes de “professores” e os mandem para reuniões de outro partido chamar fascistas aos seus dirigentes. Este incidente nada teve de espontâneo foi organizado por quem estuda (ou soube) a agenda dos adversários políticos e organizou tudo com o cuidado de evitar a identificação dos organizadores.
Analisando as imagens da reportagem da “RTP” pode-se constatar que a maioria dos manifestantes nem sequer eram “professores”. Estava composta por conhecidos simpatizantes do “PSD”, seus familiares e crianças. Não reconheço, sequer, nenhum dos ditos manifestantes como Flaviense. Considero que uma manifestação convocada anonimamente com o objectivo de condicionar as reuniões de outros partidos é uma demonstração de práticas antidemocráticas, e esta sim pode ser considerada como uma actuação, Fascista e cobarde. Quando se verifica o recurso à técnica caracterizadamente Fascista de enviar pequenos "comandos" para "fustigar" reuniões do PS com manifestações pseudo-espontâneas, violando as mais elementares regras do convívio democrático, então há uma fronteira da tolerância democrática que não devia ser permitido ultrapassar.
O próprio Hotel, onde foi organizada a reunião, devia ter tomado as devidas previdências, para que esta “Arruaça” não tivesse acontecido. Recuso-me a acreditar que alguém digno do nome de “Professor” pudesse chamar "fascista" e "palhaço" a um ministro de um governo democraticamente eleito. Os poucos “professores” que participaram na “Arruaça”, alem de maus cidadãos e maus “professores”, são gente sem valores éticos e democráticos que se exigem a quem educa as novas gerações. Inclusive, alguns dos manifestantes são cobardes ao esconderem a cara , enquanto insultam, com o receio de serem identificados.

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